Em cenário predominantemente masculino, mulher no brega funk é rainha! Grande parte das músicas que estouraram nos paredões do Recife são cantadas e produzidas por homens. Nestas, as mulheres aparecem como aperitivos em poucos segundos de participação porque, quando aparecem, são vozes de cantoras cariocas e paulistas, em sua maioria. Mas, tem pernambucanas lutando por um espaço maior. Conheça as “garotas” que estão tornando seus sucessos em pratos principais do movimento.
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As Fadas Originais: quando dão as mãos se tornam poderosas

Mas não são só as artistas solo que envolvem a cena. Em diversas músicas de MC masculinos você pode ouvi-los falar sobre “fadas”, como em Bumbumzada, parceria entre MC Troinha, Anderson Neiff e MC Poneis. Eles não estão falando dos seres místicos que voam, mas tenha certeza que elas produzem magia quando dançam, pois já encantaram mais de 450 mil seguidores no perfil do grupo. O coletivo As Fadas Originais, também conhecido como Seja Fada, composto por Anna Júlia, Juju, Maia e Eduarda Oliveira (Dudão), eleva o brega funk com sua magia coletiva. O grupo fez história com coreografias e sincronia ímpar. Mas decidiram não parar nas performances. Elas apostaram na música e não brincaram em serviço, em um só som elas acumularam mais de 9,5 milhões de plays (e você pode ouvi-lo abaixo). Em setembro deste ano, elas decidiram seguir apenas na dança e em carreira solo, mas suas músicas seguem tocando nos bailes, nas festas e nos fones de quem curte um bom brega funk.
Elas tiram onda
Com talento e muita ousadia, elas seguem quebrando barreiras mostrando empoderamento através da sensualidade, e, acima de tudo, abrindo caminho para uma narrativa mais inclusiva e diversificada dentro do gênero.